Professoras da Faculdade de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal do Pará (UFPA) visitaram, na última semana do mês de agosto, a UVS Guamá Tratamento de Resíduos. A visita técnica, realizado por meio do Programa Portas Abertas, foi o primeiro passo para estreitar o relacionamento com a Faculdade com o propósito de desenvolver uma parceria para troca de conhecimento entre as docentes, que têm ampla experiência nas áreas sanitária e ambiental, incluindo os temas resíduos sólidos e compostagem, as turmas da faculdade e os gestores técnicos e operacionais da Guamá.
Recebidas pelo gerente Bruno Caldas e pelo Analista de responsabilidade socioambiental Ronivaldo Castelo, as professoras Maria Valdivia Norat, Germana Menescal, diretora da Faculdade, e Risete Braga conheceram e tiraram dúvidas técnicas sobre o projeto inicial, as adversidades enfrentadas no primeiro ano de operação, as mudanças na gestão e operacionais e os investimentos tecnológicos, que estão contribuindo para solucionar os desafios do Aterro Sanitário. “É importante receber especialistas da UFPA para trocarmos conhecimento. Trabalhamos com pesquisadores da Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp), que estão contribuindo com os estudos e desenvolvimento de mais alternativas para o tratamento de chorume. O atual tratamento é por Osmose Reversa, cujo tratamento é eficaz, de primeiro mundo, porém de alto custo operacional, portanto onerando o preço de tarifa do aterro. Queremos também conhecer os projetos na área de resíduos sólidos da Faculdade de Engenharia Sanitária e Ambiental. ”, declarou o gerente Bruno Caldas.
Depois da apresentação, as professoras participaram da visita técnica ao Aterro, quando verificaram, na prática, o que foi apresentado pelos gestores da UVS Guamá Tratamento de Resíduos. Conheceram a planta do Aterro Sanitário, incluindo a área de destinação final, onde são tratados e compactados os resíduos, as quatro máquinas de osmose reversa, que tratam o chorume, e a base onde opera a Associação dos Catadores de Marituba.
A diretora da Faculdade, Germana Menescal, disse que conheceu mais detalhes técnicos sobre o projeto e esclareceu dúvidas sobre a operação de um aterro sanitário. “Foi ótima a visita. É interessante estreitarmos os laços com a Guamá e as turmas da nossa Faculdade para vivenciarem na prática como opera modelo de destinação final de aterro sanitário”, comentou.
A professora Maria Valdívia Norat também achou interessante a visita técnica pela oportunidade em gerar conhecimento prático. “Vamos programar novas visitas com as turmas da faculdade para complementar a aprendizagem sobre o tema destinação final de resíduos”, disse.
Para a professora Risete Braga, foi o momento para conhecer a vivência prática no primeiro aterro sanitário de grande porte do Pará e, concorda com a diretora da Faculdade, de estender a experiência para os alunos da Engenharia Sanitária e Ambiental. “É um laboratório a céu aberto para troca de experiências. Esperamos manter esse contato, para programar novas visitas com as turmas da Faculdade”, declarou.
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